
Este blog tem por objetivo tratar de assuntos ligados à arte, tais como música, literatura, filmes, dança, etc. Os autores não tem qualquer pretensão profissional com as postagens, mas tão somente estabelecer uma interlocução com o público interessado nestas temáticas. Comentários, críticas e sugestões são sempre bem-vindos! Boa arte p/ sua mente -> e vice-versa! "Temos a arte para não morrer da verdade." (Nietzsche)
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
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Valéria Dell'Isola
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Boa arte para sua mente!!!
domingo, 26 de janeiro de 2014
Donkey Kong Country
Valéria Dell'Isola
Eis que o sonhado dia chegou: ganhamos o nosso Super Nintendo!
Meu irmão e eu acabamos "abandonando" o Mario por um tempo, pois, descobrimos nada mais nada menos que Donkey Kong Country!
Até hoje, este jogo figura entre os meus prediletos!
Na minha opinião, os demais (DK-2 e DK-3) não conseguiram superar o primeiro.
Este (o primeiro) é SENSACIONAL!!!
A fase da água (do primeiro mundo) causou uma verdadeira thauma aristotélica em mim, tamanho foi o assombro quando vi pela primeira vez! Nunca imaginei que pudesse ver um gráfico de jogo tão perfeito...
Serei sincera com vocês: quando escuto o tema de abertura deste jogo, dá vontade de chorar!!! kkkkk... Segue: http://www.youtube.com/watch?v=vNlKGcjnnjM
O macaquinho velho ouvindo rádio no início não é um luxo???
Eu AMO este jogo!!! Tenho os três originais, na caixa, bonitinho, com manual e tudo! #meuxodó
Super Mario Bros 3
Valéria Dell'Isola
O que falar deste jogo?
Super Mario Bros 3 é um dos jogos que mais gosto na vida!!!
Foi o primeiro cartucho que tive, pois, meu primeiro video-game foi um nintendinho que meu pai deu p/ mim e p/ meu irmão, e este era o jogo que vinha com o console.
Eu já havia jogado infinitas vezes os outros Marios, sobretudo o Super Mario Word (aquele do Yoshi) na casa do meu sobrinho; sim, ele tinha um Super Nintendo, e eu não!!! Arrrrrrghhhh! Só p/ esclarecer: a diferença de idade entre meu sobrinho e eu é de apenas 5 anos, certo? Portanto, eu não fui uma nerd tardia... Nessa época eu tinha uns 8 anos de idade.
Naquela época (anos 90), cartuchos era muito caros, então, nem preciso dizer que, quando ganhamos o nintendinho, ficamos um BOM tempo jogando este jogo antes de adquirirmos outros cartuchos...
Zeramos centenas de vezes (com ou sem uso da "flautinha")!
Um dos meus mundos prediletos é o sétimo (dos canos), porém, já teve épocas em que preferi o segundo mundo (do deserto).
Atualmente, ainda jogo, pois, Alberto e eu estamos colecionando games. Temos consoles de Super Nintendo, Nintendinho, Mega Drive, Wii, Playstation e X-box, e, pasmem vocês: temos centenas de cartuchos e CDs de todos eles! O vício, realmente, faz "coisas" com as pessoas!
Mas apesar de todos esses jogos novos, meus prediletos são os antigos, e, dentre eles, o SUPER MARIO BROS 3!!! E até hoje, quando pego a roupinha do esquilo Mario ou do Sapinho (itens raros!), sinto a mesma emoção de antes! Ô jogo lindo! Gráfico lindo! Ai, ai... Vou ali jogar um "tiquim" (gastando todo o meu mineirês)!
Breaking Bad
Valéria Dell'Isola
Breaking Bad "é uma série de televisão dramática norte-americana criada e produzida por Vince Gilligan. A série foi exibida originalmente nos Estados Unidos e no Canadá pelo canal de televisão por assinatura AMC. O programa estreou em 20 de Janeiro de 2008 com uma primeira temporada de sete episódios. Terminou a 29 de Setembro de 2013 após cinco temporadas." (Fonte: wikipédia)
Esta espetacular série conta a história de Walter, um senhor de meia-idade que descobre que está com câncer em estágio avançado; com pouco dinheiro, um filho deficiente físico e uma esposa grávida, o personagem resolve fabricar e traficar metanfetamina para arrecadar dinheiro para custear tanto o seu tratamento quanto os gastos da família após sua morte, já que, segundo os médicos, sua expectativa de vida é curta.
Walter acaba se envolvendo em uma trama intensa e arriscada, o que faz com que o telespectador sinta na pele toda a angústia vivida pelo personagem.
Há questões muito interessantes sobre moralidade (no conceito filosófico) que envolve a temática da série.
Isto porque, em um primeiro momento, a sociedade vê como "errada" a conduta de um traficante de drogas e condena sua atitude como reprovável, certo? Porém, no decorrer da série, o público passa a torcer para Walter (dada sua condição); há uma inversão de valores muito interessante, criada de forma inteligente, com o escopo de questionar o telespectador acerca da seguinte indagação: o que é certo e o que é errado?
Interessante que determinados crimes que são mostrados ao longo da série não são tão reprováveis pela sociedade (como o caso do contador que comete crimes contra o fisco), e isto é visto de forma "aceitável" pela maior parte das pessoas.
Em nosso dia-a-dia, percebe-se que os crimes de colarinho branco não são tratados pelas pessoas com a mesma reprovação com que tratam o tráfico de drogas. Sendo que, a situação de Walter, na série, é muito mais delicada do que a do contador.
Outra situação interessante é que, Hank, o cunhado de Walter, fabrica cerveja caseira, e esta é uma conduta aceitável pelo simples fato de a droga produzida por Hank ser legalizada.
Daí, outro ponto que se questiona é: nossos valores morais estão submetidos a uma mera legalidade estrita? Ou seja, aceitamos de bom grado pelo simples fato de tal conduta ser "legalizada"?
É uma questão interessante a se pensar. Ora, o AI-5 na ditadura militar brasileira era um ato absolutamente legalizado, e nem por isso, moralmente inaceitável!
Não coloco aqui, que a fabricação da cerveja deva ser igualmente inaceitável, como no caso de outros absurdos legalmente instituídos; apenas chamo a atenção para este fato, pois, se determinada conduta for reprovável para nós apenas por uma questão legal (sem passar pelo crivo da reflexão), estamos fadados a entregar nas mãos do Estado (Poder Legislativo) que norteie nossa vida e dite o que é certo e o que é errado. E como diz a minha avó, "papel aceita tudo..."
Daí, outro ponto que se questiona é: nossos valores morais estão submetidos a uma mera legalidade estrita? Ou seja, aceitamos de bom grado pelo simples fato de tal conduta ser "legalizada"?
É uma questão interessante a se pensar. Ora, o AI-5 na ditadura militar brasileira era um ato absolutamente legalizado, e nem por isso, moralmente inaceitável!
Não coloco aqui, que a fabricação da cerveja deva ser igualmente inaceitável, como no caso de outros absurdos legalmente instituídos; apenas chamo a atenção para este fato, pois, se determinada conduta for reprovável para nós apenas por uma questão legal (sem passar pelo crivo da reflexão), estamos fadados a entregar nas mãos do Estado (Poder Legislativo) que norteie nossa vida e dite o que é certo e o que é errado. E como diz a minha avó, "papel aceita tudo..."
Nossas condutas devem ser guiadas pela nossa consciência, pois, somente assim, poderemos questionar se determinada lei é ou não ilegítima ou arbitrária. Caso contrário, seremos um bando de zumbis ambulantes seguindo o que diz a lei, sem questionar seus critérios e conteúdo.
Breaking Bad é um apelo à essa consciência sobre os paradoxos entre o certo e o errado, o bom e o mau, a cruz e a espada, a morte e a vida!
Ainda estamos na terceira temporada, mas estamos gostando MUITO, sobretudo das reflexões filosóficas que a trama nos leva.
E você, o que acha? Walter age certo ou errado?
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Aérea
Valéria Dell'Isola
Em
um refúgio
Fecho
meus olhos
E
amo à melodia
Dramatizando
numa
Sangria
cinematográfica
De
máxima (in)existência;
...Nirvânica
...Aérea
...Dançaluz
...Ave
ávida
Como
fumaça
Derradeira
e quase-feliz;
Valsinha
Caminha
Em
direção
À
não se sabe aonde.
Aceitação poética
Valéria Dell'Isola
Aceita
o poema
Com
sua forma crua no espaço
Com
seu talento nu para a passagem;
Aceita
o poema
De
bom grado, na procura...
Não
conspire,
Não
force o poema
Não
o sufoque com palavras ásperas;
Não
selecione
Mas
cultiva-o;
Deixe
que o poema urente
Arrisque-se
ao único fim
E
ele o aceitará
Em
seu trépido existir
Que
transcende o ínfimo escrever.
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